terça-feira, 4 de maio de 2010

Indio Poti e a justiça das indias

Indio Poti é justo. Mais justo que ele nunca houve. Na passada semana, Indio Poti recebeu uma comissão de indias que reclamou de algumas carateristicas biológicas que diferenciavam homens e mulheres e que colocavam estas em maiores dificuldades que aqueles. Indio Poti, que gosta de mulher mais que tudo, não só escutou com atenção como, imediatamente, fez leis que acabavam com algumas diferenças de gênero. Na semana seguinte, Indio Poti enfileirou todo os indios da tribo e em todos eles foi feito um corte na perna. Corte esse que seria cultivado durante sete dias. Indio Poti também determinou que todos os homens da tribo recebessem socos no estômago a cada 20 minutos durante o dia em que o corte foi feito. Não satisfeito, Indio Poti ordenou que depois de cada ato sexual, era obrigatório conversar sobre relacionamento e fazer massagem. As indias, diante de todo aquele esforço, endeusaram Indio Poti. Mas Indio Poti não estava satisfeito. Fez com que fosse proibido deixar que pêlos crescessem nas pernas e nos suvacos dos indios. Fez do choro masculino uma obrigação em momentos emocionantes e, por fim, proibiu futebol, churrascos e rodas com mais de dois homens conversando. E assim foi feito, como determinou Indio Poti.

Duas semanas depois, a comissão voltou ao trono e pediu audiência com Indio Poti que a recebeu de pronto. A reclamação era a de que os indios estavam pouco másculos, que não davam suporte em casa com as tarefas características de homens e que as relações de todos perigavam como nunca. Indio Poti riu e pediu para que todas as indias da tribo com idade entre 18 e 35 anos fossem enviadas para seu harém. Pediu também que as mais velhas fossem mandadas para seu primo que morava do outro lado da montanha e abriu uma ONG em defesa das minorias para captar dinheiro das Instituições Internacionais.

E assim foi fundada a primeira tribo gay que existiu sobre a terra, o que não incluia - obviamente - o magnânimo Indio Poti.

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