quinta-feira, 22 de abril de 2010

Poti e o RH

Indio Poti odeia trabalhar. Sempre que aparece alguma coisa pra fazer, Indio Poti chama um estagiário. Aliás, o que mais deixa Indio Poti feliz é escolher estagiário. Homem, pra começar, não entra e mulher, só se for bonita. O resto é conversa de RH. Na última vaga aberta na tribo, Indio Poti fez questão de acompanhar de perto todo o processo. Empolgado com as perguntas, Indio Poti se candidatou à vaga e não passou. Perguntou o motivo e lhe foi explicado que algum trauma de infância o impedia de ocupar a vaga de lustrador de lanças. Indio Poti não gostou da insinuação e pediu para que a india fizesse uma outra pergunta qualquer. Como todos tem medo do Indio Poti, a índia responsável obedeceu pedindo a Indio Poti que ele identificasse um ponto positivo de sua personalidade. Indio Poti não titubeou e respondeu, sou um grande filho da puta, e mandou espetar toda a equipe de RH em lanças estratégicamente posicionadas ao redor da oca principal. A partir deste momento, foi proibido para sempre fazer perguntas idiotas na taba e a pena para quem trangredisse a lei era a lança. Na mesma época ocorreu o maior êxodo de profissionais de RH que já foi visto. Movimento migratório este que ficou conhecido como "Cracatuauê", ou quando os traumatizados vão traumatizar em outro lugar.

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